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Saiba o que é venda casada e como usar alternativas a ela

11/05/2023

Você já ouviu falar em Venda Casada? Aposto que uma vez ou outra alguém já mencionou esta prática, que, aliás, é proibida no Brasil. Segundo o Código de Defesa do Consumidor – CDC, nenhuma empresa pode vender um produto condicionado à aquisição de outro (ou outro serviço) sem a necessidade expressa ou interesse do próprio comprador, ou seja, nenhuma empresa pode fazer venda casada. 

Porém, infelizmente, é muito comum a existência da prática em todo o Brasil. Diversas operadoras de TV, internet, lojas virtuais, entre outros estabelecimentos, acabam cometendo essa prática de forma proposital ou acidental. 

 

Felizmente, é possível evitar realizar vendas casadas e aproveitar a união de um ou mais serviços por meio do cross-selling, prática legal e bem importante no marketing e no marketing digital. 

 

Veja nos próximos parágrafos o que é permitido ou não de acordo com as normas brasileiras. 

 

Black Friday

Venda casada: Você sabe o que é?

O que é venda casada? 

Venda Casada é a prática de tornar obrigatória a compra de um produto ou assinatura de um serviço para poder adquirir o produto objetivado. Caso não tenha ficado claro, é bem fácil de entender: 

Uma loja virtual que vende tênis, sapatos, sandálias e demais produtos para calçados condiciona a venda de um tênis esportivo à compra adicional de um pacote de meias. Sem esse valor adicional das meias, o tênis não é vendido. Isso é a venda casada, que acaba gerando prejuízo ao consumidor e ganhos para a loja.

Porém, também existem vendas casadas escondidas que são veladas, subjetivas ou não são avisadas ao consumidor. Um outro exemplo disso são as assinaturas de serviços que incluem um serviço adicional que não pode ser removido, mas encarece o serviço prestado. Esse fato é realizado de forma costumeira por empresas de telefonia que vendem internet também. 

 

Por que evitar a venda casada? 

Além de ser uma infração ao Código de Defesa do Consumidor (art. 39, inciso I), a venda casada também repercute de maneira muito negativa nos consumidores e possíveis consumidores de uma marca. Isto é, ninguém gosta de ser forçado ao pagamento de algo que não deseja apenas para ter acesso ao produto principal. 

E esse sentimento de frustração pode levar ao cliente explicitar isso em sites de reclamação, redes sociais e para outros potenciais clientes, criando uma rede de comentários negativos que acaba por prejudicar a imagem da marca e diminuir as possibilidades de venda. 

De outra forma, o produto adicional incluído na venda casada pode ser algo não desejado e que não vai ser utilizado. Isso acaba passando um recado errado sobre as vendas dele, inflando as estatísticas sobre a preferência. 

 

compras online

Não faça vendas casadas nem no e-commerce
Fonte: Pixabay

 

Como aumentar as vendas sem fazer venda casada? 

Existem diversas formas de aumentar as vendas ou assinaturas sem condicionar compras a outro produto ou serviço. Uma das principais é apostar no cross sell e no upsell, estratégias de marketing que consideram a tendência de um cliente em procurar serviços mais completos ou que possuam complementos para a sua rotina. 

Conheça abaixo os dois: 

 

Cross sell:  

Também conhecida como venda cruzada, ela está relacionada ao oferecimento de produtos complementares para uma compra. Por exemplo, quando um cliente compra um produto eletrônico, ele recebe a oferta de um carregador, baterias ou pilhas para serem adquiridas por um preço mais em conta ou em uma quantidade adequada para o uso.
 

Upsell:  

Essa estratégia está relacionada à oferta de um serviço ou produto que seja mais completo e possua um maior valor agregado do que o produto que era o objetivo inicial do cliente. Por exemplo, uma televisão maior ou um computador mais potente são oferecidos quando o cliente procura produtos da linha mais básica.
 

Agora fica uma dúvida: isso não poderia ser considerado venda casada? A resposta é não! A utilização de estratégias que ofertem produtos não é proibida. Pelo contrário, ela é incentivada, pois coloca nas mãos do consumidor a decisão sobre suas compras. O que não é permitido é obrigar o cliente a adquirir algo que ele não deseja. 

 

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