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Inteligência artificial como aliada na transformação de pessoas e negócios

11/09/2020

Debate no Digitalks Expo discute o impacto social da inteligência artificial na retomada na economia

A pandemia do novo coronavírus trouxe grandes transformações e desafios para as empresas, que, neste momento de incertezas, viram seu faturamento cair. Além disso, o estresse psicológico em consequência ao novo coronavírus, vêm prejudicando a saúde mental e produtividade de colaboradores em todo mundo.

 

No segundo dia do Digitalks Expo 2020, a escritora Martha Gabriel entrevistou Tania Cosentino, presidente da Microsoft no Brasil, sobre este cenário e, entre outros assuntos, sobre como a tecnologia tem ajudado a empresas, como a Microsoft, a encarar a pandemia e dar suporte aos seus colaboradores.

 

 

A chegada do novo coronavírus impactou negócios em toda parte e as empresas não tiveram outra opção a não ser abraçar os recursos tecnológicos.⁣ Martha e Tania comentaram este cenário e debateram ideias sobre como explorar os recursos da inteligência artificial para dar poder às pessoas, a partir da captação de dados para transformá-los em informações relevantes para os negócios. Tânia explica que tudo gera dados e que é possível tê-los em tempo real para aplicar ao negócio.

 

Com o bom uso, a inteligência artificial tem o poder de transformar a vida das pessoas e acelerar a jornada. Para Tania, pensar em tecnologia da informação e na segurança de dados é essencial para retomada da economia: “A recuperação econômica virá de uma adoção massiva da inteligência artificial”.

 

Tania e Martha falaram da importância da segurança dos dados coletados e sobre a necessidade de políticas públicas e ética na inteligência artificial, além da responsabilidade das empresas, tanto na coleta e desenvolvimento quanto na aplicação do uso.⁣


⁣Ao final da conversa, Diego Puerta, COO da CRP Mango, comentou sobre a importância da capacitação de pessoas em relação a inteligência de dados. Diego citou um dado que mostra que mais da metade das profissões de 2030 não existe hoje e que, atualmente, é comum vermos que há um desinteresse entre jovens em áreas exatas, como ciência, tecnologia e matemática. E que, mesmo que haja o interesse, os cursos não oferecem uma abordagem completa sobre o lado humano, o que pode prejudicar a formação sobre inteligência artificial no futuro.

 

Tânia complementa que, para se obter o melhor da inteligência artificial, é preciso a cooperação entre membros e pessoas com diferentes formações, experiências e vivências. A diversidade e a inclusão nesta área ajudam a conquistar diferentes capacidades e competências. Na sequência da resposta, Tania Cosentino cita as injustiças, principalmente em questão de gênero, sobre este assunto e que o papel para igualdade e para a formação de profissionais devem ser feitas em conjunto com governos, academia, ONGs e empresas, com senso de urgência. Entre os exemplos, a presidente da Microsoft no Brasil citou a iniciativa da empresa para ajudar milhões de pessoas em todo mundo durante a Covid-19.

 

Tania cita que as empresas têm se preocupado em oferecer as formações técnicas e comportamentais, sendo a primeira algo de aprendizado mais fácil e, a segunda, algo a ser desenvolvido durante o processo a partir de um preparo específico.

 

Ela completa dizendo que quando se fala que é preciso mais pessoas formadas em tecnologia não significa que são apenas cientistas de dados, mas sim pessoas que possuem o conhecimento prático humano, como no exemplo do Hospital Albert Einstein, que desenvolveu uma IA capaz de identificar o novo coronavírus: o algoritmo juntou dados exatos com a experiência dos profissionais de saúde.

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